HOJE silencio
Rezo, Rogo e Vivencio
O céu está vermelho
A Lua está à frente
Sons ecoam, atabaques rufam, milhares de Fé clamam
Silencio meu espírito
Rezo ao Orixá, Rogo por Ogum, Vivencio e Respiro Ogum meu Orixá!
No céu, na Lua, na Fé em Olorum, na Crença em Ogum
Ogum meu Orixá!
Respiro o ar que oxigena meu cérebro
Vibro o sangue quente que percorre meu corpo
Sinto o pulsar do repique, o calor do fogo, a força da dor
Respiro, respiro, inspiro e espiro, é Ogum!
Pulso, vibro, brilho e acredito: Orixá é Vivo.
Bom, Mal? Divino, Humano?… É Vivo!
Ferro! Foco, Olho e Respiro: Ogum vence latente e fervente.
Dentro, Fora, Acima, Abaixo: Ogum percorre e escorre como o sangue depois do corte.
Da Terra, do Mar, da Rua, do Céu, da Lua, do Sol: Ogum é Orixá, guerreiro e violento, como a natureza, que com o homem luta de braço de ferro.
Dúvida? Duvidar? Dúvidas?
Ora, olha pra si…
Tem fé? Tem sangue a pulsar? Têm dor, lágrimas e faísca?
Tem Ogum Orixá!
Será que se consegue duvidar?
Olha pra frente Filho de Fé
Tem Ogum a cada respirar como o limite tem o céu
Tem Ogum no olhar como o ferro tem a forja
Acredita…Então inspire, espire e firme
Estufe o peito e aguente
Vibre, pulse e reze
Aqueça a alma e crave
Trabalhe, transpire e rale
Arregace as mangas e BANQUE
No sangue, no pulsar, no respirar e no talhar
Ogum é Orixá. Bom, Mal? Divino, Humano?… É Vivo!
Ogum não descansa, nem de dia nem de noite
Ogum forja e solidifica, no fogo e na água, no frio e no calor
Será que se consegue duvidar?
Olha pra frente Filho de Fé
Ogum é Orixá, grita o falangeiro Caboclo de Orixá depois de Ifá a Exu Revelar
Ogum é Orixá
Que tem músculos de aço, pulso de ferro e ferocidade no olhar
Que tem como prazer o combate, o atravanque.
Que tem Exu a lhe acompanhar na guerra e no incisar
Que tem seu coração jorrando sangue encobrindo o dia de vermelho
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HOJE silencio,
Rezo
Rogo
Bato minha cabeça
OGUM É MEU ORIXÁ
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